sábado, 20 de novembro de 2021

Histórico

UMA TORCIDA QUE CANTA, VIBRA e LUTA.
Texto: Alessandro Buzo Fotos: Evandro Borges.

Texto: Alessandro Buzo, Fotos: Evandro Borges

Ontem se fez história na quadra da TUP ... luta de vários coletivos por um Palmeiras Para Todos, NÃO AO RACISMO e outras pautas, não ao machismo, homofobia, tudo foi debatido, numa noite de "sexta-feira", 19/NOV/2021, por quase 100 pessoas, homens, mulheres, de todas as cores pelo anti-racismo.
Foi lindo de se viver, várias pessoas num mesmo ideal, lutar, cada vez mais, por um PALMEIRAS PARA TODOS.
A organização foi encabeçada pela Porcomunas, mas feito em conjunto com outros tantos coletivos, não vou citar nomes, para não esquecer ninguém. Destaco Felipe Bianchi, que é um dos que articulou para que esse momento fosse possível, mas tiveram outros e outras.
Além de discutir abertamente assuntos que muitas vezes não querem que debatemos, porque quem não pensa, não muda e estamos em 2021, sim, as coisas mudam sim, evolui.
Única luta que se perde, é a que se abandona, já dizia Carlos Marighella, ele, Zumbi dos Palmares, são heróis nacionais sim, mesmo não estando "ainda" nos livros de história.
Como bem disse logo na abertura, Adriana Gomes, Porta Bandeira da Mancha Verde há 9 anos: - Você pode não gostar ou concordar com tudo que eu falo, faço, a cor da minha roupa, pode sim não gostar, mais precisa RESPEITAR.
Respeito é a chave, se existisse, não existiria nem racismo, nem homofobia, nem todos os outros males históricos da sociedade, por que onde tem RESPEITO, não tem ofensa, nem crime.
Mas como não podemos viver esperando que o racismo estrutural acabe da noite pro dia, precisamos seguir na luta.
Abrimos a atividade, tive (Alessandro Buzo), a honra de além de ser um dos debatedores, ser ainda o mediador do encontro, máximo respeito.
A abertura ficou com a fala potente de Adriana Gomes, depois o anfitrião Marcelo da TUP, que falou e chamou o hino do Palmeiras, com a bateria da mais vibrante.
Cada fala, alimentava a alma e renovava a fé na luta, falaram ainda , Pedro Borges do Alma Preta e Globo Repórter, Beatriz Mascarenhas que é adogada formada na PUC, membro da Porcomunas, Heine Michelão Pinheiro que é coreografa da Ala Ative Dance na Império de Casa Verde, faz publicidade de lançamento de camisa do Palmeiras, Nil que é articulador indigienista da Etinia Terena, Derley que é arquibancada desde 1977, carteirinha da MANCHA número 47. Marina que é militante da Palmeiras Antifascistas, Silvia Oliveira que tem 40 anos de TUP.
Quando essas pessoas falaram, o microfone foi aberto e cerca de 15 a 20 homens e mulheres falaram, não tenho os nomes, mas foi incrível, só potência, só ideia forte. encerramos com o rap de Will Marega, um outro irmão também representou na rima do Rap.
Foi só um primeiro encontro, a luta é permanente e não só em 20 de Novembro, RACISMO existe o ano todo.
Zumbi Vive
Alessandro Buzo
escritor e cineasta, apresentador do Sarau Suburbano e honrado por ter apresentado esse evento.





























































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